Você está aqui:

Notícias

Seis comunidades tradicionais recebem certificação durante I Festival de Apanhadores(as) de Flores Sempre-Vivas em Diamantina

16/05/2018

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário (Seda), e a Comissão para o Desenvolvimento Sustentável de Povos e Comunidades Tradicionais de Minas Gerais realizaram a entrega de certidões de reconhecimento formal a seis comunidades, durante o I Festival de Apanhadores de Flores Sempre-VIvas em Diamantina. As comunidades reconhecidas foram - Comunidade de Macacos, Mata dos Crioulos, Comunidade de Raíz, Vale do Inhaí, Lavras e Pé da Serra.

O Secretário de Estado de Desenvolvimento Agrário em exercício, Alexandre Chumbinho representou o Governador Fernando Pimentel durante o  festival e ressaltou o compromisso do Governo de Minas com as comunidades de apanhadores de flores-vivas com a criação do Grupo Executivo Permanente (GEP-Sempre-Vivas), do qual a SEDA faz parte, que vai atuar na construção, acompanhamento e monitoramento da execução do plano de conservação dinâmica do sistema tradicional agrícola dos apanhadores de flores sempre-vivas, junto à CODECEX, ao município de Diamantina e parceiros.

“O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Agrário e outros órgãos tem atuado para dar amplo reconhecimento e valorização a esses povos tradicionais com ações de assistência técnica, doação de Kits Feira Livre e mais recentemente com a criação do Grupo Executivo Permanente Sempre-Vivas. Agora esperamos que a FAO também reconheça a importância desse sistema tradicional.” disse Chumbinho.

Reconhecimento da ONU

Durante o festival também foi apresentado o dossiê da primeira candidatura brasileira para o reconhecimento dos Apanhadores de Flores-Vivas como Sistema Agrícola Patrimonial de Importância Mundial (Sipam), da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO-ONU). 
O programa identifica e reconhece sistemas de acentuada relevância sociocultural e agrícola. O Sipam trabalha com a ideia de patrimônios agrícolas desenvolvidos por povos e comunidades tradicionais em diversas partes do mundo. O título de “Sistema Agrícola Tradicional Globalmente Importante”, já foi concedido pela FAO a 51 sítios em 18 países do mundo. Na América Latina só 3 países possuem o reconhecimento, Chile, Peru e México.